O Dr. Marcelo Lauar e Sr. Carlos Moura, assessor do CBR, participaram de uma reunião exclusiva com a Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O encontro aconteceu no dia 26 de abril, de forma presencial. Durante a conversa, foram debatidos diversos temas de interesse das clínicas e dos associados médicos.
Foram debatidos seis itens ao longo do encontro, Carlos Moura afirma: “Nós precisamos sempre estar próximos da ANS, para sensibilizar, levando as nossas necessidades e a demanda dos nossos associados, tanto os médicos quanto as nossas clínicas”. Ele ainda completou: “Nos últimos anos, estamos mais próximos da ANS encurtando o tempo entre as reuniões”.
O primeiro tópico foi sobre o descredenciamento de serviços em diagnóstico por imagem, devido à resolução que trata a substituição de prestador. Segundo Moura: “A ANS tem feito uma interpretação de que o prestador pode ser substituído por questões comerciais das operadoras sem ver o impacto imediato que isso gera para os beneficiários. Quando o beneficiário compra um plano o valor é baseado na rede de prestadores, mudar esta rede somente por interesses comerciais da operadora de saúde fere o direito dos beneficiários”.
Na sequência, as partes discutiram sobre a padronização de Troca de Informação de Saúde Suplementar (TISS), pois, as maiores operadoras não têm seguido totalmente o padrão e isso dificulta bastante o trabalho das clínicas de diagnóstico por imagem gerando aumento de custos e falta de controle. Para o assessor do CBR, conforme definido no padrão TISS, os sistemas das clínicas e das operadoras deveriam “conversar” de forma automatizada sem interação humana, trazendo mais assertividade e automação aos processos. Os representantes do colégio ainda levaram uma proposta de como melhorar a adoção do padrão junto às operadoras de saúde.
Eles também abordaram sobre a entrada de novos procedimentos na Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS). Atualmente há uma lentidão grande na entrada de novos procedimentos, então foi solicitado que haja mais celeridade neste processo. Carlos Moura contou que tem exames de Ultrassom de Pesquisa de Endometriose com mais de dois anos e meio na fila de espera para entrar na TUSS.
Foi tratado também a respeito da falta de reajuste da (tabela intercâmbio – Unimed). Essa tabela é imposta de forma indireta para clínicas e serviços, porém, não consta no contrato, segundo o representante do CBR. Ele ainda alertou que tem procedimentos que estão sem reajuste há 10 anos, entretanto, neste mesmo período a inflação chegou a quase 80% no Brasil.
Para finalizar, foi conversado também, a relação do Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem (Padi) como acreditação e a importância das operadoras reconhecerem e adotarem esse programa uma vez que é reconhecido pela ANS.
Para mais informações e conteúdo como este, acesse: https://cbr.org.br/noticias/